NOTÍCIAS

Câncer de próstata diagnosticado no início pode ter 90% de chance de cura

09/11/2017
DNA HOSPITALAR -

O câncer de próstata é o segundo que mais mata os homens, ficando atrás somente do câncer de pulmão.

Um em cada sete homens no Brasil terá câncer de próstata. Essa é a doença mais comum entre os homens que já passaram dos 50 anos e mata um brasileiro a cada meia hora. Por isso, é muito importante fazer os exames periódicos.

Segundo o oncologista Fernando Maluf, quem faz o exame tem de 80% a 90% de chance de cura. O urologista Miguel Srougi explicou no Bem Estar desta segunda-feira (6) qual o melhor método para diagnosticar um tumor (PSA ou toque retal) e falou sobre reposição hormonal.

O câncer de próstata é o segundo que mais mata os homens, ficando atrás somente do câncer de pulmão. Nas fases iniciais, ele não dá sintomas, mas com o tempo o tumor cresce e pode provocar sangramento, obstrução do jato urinário e dor pélvica.

 

O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma proteína produzida pelo tecido prostático normal ou pelo tumor. Ele é medido através de exame de sangue, que deve ser feito anualmente por homens a partir dos 50 anos, pois é um marcador importante para o diagnóstico de câncer de próstata. No entanto, ele deve ser feito sempre em conjunto com o exame físico (toque retal), porque ele não é 100%. O PSA não elimina exame de toque retal.

Homens que pensam em fazer reposição hormonal precisam fazer o exame de PSA e toque retal para descartar a possibilidade de câncer. O urologista lembra que a testosterona não causa o câncer, mas acelera o crescimento de quem já tem um câncer.

Os homens devem começar a monitorar a próstata a partir dos 50 anos. Pessoas com histórico familiar ou homens negros devem começar a partir dos 45 anos. Quem faz exames periódicos tem de 80% a 90% de chance de cura e quando a descoberta vem tarde, as chances caem para 30%.