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Dia Internacional do Farmacêutico

25/09/2017
DNA HOSPITALAR -

Hoje, 25 de setembro, é Dia Internacional do Farmacêutico

Criada em 2010 pela Federação Internacional Farmacêutica, a data tem o objetivo de integrar a categoria em todo o mundo. Penso, então, que é um bom momento não só para celebrarmos, mas também para refletirmos sobre o nosso papel e para fazermos com que a sociedade também conheça um pouco mais da nossa profissão.

O farmacêutico é um profissional de saúde com evidente atuação na prevenção, tratamento e cura de doenças, e as atividades que podem ser exercidas por este profissional tiveram um grande crescimento ao longo dos anos.

No Brasil, atua em oito grandes áreas, de acordo com classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho, todas elas regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia, seja em farmácias e drogarias, em análises clínicas, na área hospitalar, no setor público, (Sistema Único de Saúde), fiscalização sanitária, ou no setor industrial.

Portanto, tem uma grande responsabilidade social!

Ao homenagear os farmacêuticos nessa importante data, não é demais relembrar que este profissional figura na ponta da rede de saúde como um dos mais acessíveis e solicitados, não só no Brasil como em todo o mundo. Milhões de pessoas vão às farmácias todos os dias em busca de soluções para seus problemas de saúde, em busca do medicamento.

É lá que está o farmacêutico com sua formação e seu conhecimento, pronto a prestar suas orientações.

Mas é importante salientar, Pesquisa ICQT- Datafolha aponta que  95% dos consumidores querem o farmacêutico na farmácia, 96%  entendem que este profissional é importante para a sua saúde, mas  somente 46% conseguem identificá-lo.

Ao farmacêutico cabe um conselho, faça-se visível e lute junto a sua categoria para ocupar o seu lugar, e ao consumidor,  procure sempre o farmacêutico, que terá boas dicas para oferecer sobre os riscos e benefícios de seu medicamento.

Nos últimos 10 anos, houve uma crescente expansão do mercado de medicamentos no Brasil. O setor farmacêutico não sabe o que é crise, seja por causa do aumento da renda do brasileiro, que possibilitou maior acesso aos serviços de saúde e medicamentos, pelo fato de a população com mais de 60 anos, que naturalmente consome mais medicamento, não parar de crescer, ou por outros motivos macroeconômicos.

Esta expansão indica o crescimento da demanda por profissionais mais qualificados, que possam aproveitar melhor as oportunidades, ajudar a consolidar os índices de confiança dos consumidores e colaborar para diminuir os altos índices de automedicação.  Um desafio para a categoria, que também precisa estar mais unida e participativa nas entidades representativas, lutando por valorização. Outro desafio é lembrar sempre que farmacêutico é um profissional formado para servir e cuidar da saúde do próximo. Com este sentimento, devemos refletir sobre a nossa profissão.

*Lorena Baía é Farmacêutica e Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás